Está a pensar contratar um detective privado? Fique a saber como trabalham os detectives privados em Portugal e o que deve esclarecer antes de contratar um.
Como são os detectives privados em Portugal?
Em primeiro lugar, é preciso dizer que os detectives privados não são legais em Portugal. Embora haja pessoas a trabalhar como detective privado, fazem-no à margem da lei. Ao contrário do que acontece noutros países, que emitem licenças a detectives privados e os deixam colaborar com a justiça, em Portugal são só profissionais liberais. Não há nenhum regulamento, nenhuma habilitação mínima, uma ordem dos detectives ou honorários estipulados.
Ainda assim, há muitos profissionais que exercem como detectives privados em Portugal. A maioria não se dedica a investigar casos criminais, mas sim a resolver contenciosos familiares. Sim, o clássico de investigar o cônjugue que o pode estar a trair! Encontrar parentes distantes para resolver questões com heranças, descobrir a quem pertence uma casa ou um terreno, e por aí em diante. Contudo, como esse trabalho não é regulamentado, nem sempre as provas são aceites em tribunal.
Por isso, se está a pensar contratar um detective privado, aconselhe-se primeiro com um advogado ou procure informação online. É algo que pode usar em tribunal? Ou é apenas para satisfazer a sua curiosidade? De certeza que não pode averiguar aquilo de que precisa por outros meios? Consoante as respostas que encontrar, decida se vale a pena ou não contratar um detective privado. Se chegar à conclusão que sim, procure detectives privados em Portugal aqui.
Quais são as responsabilidades do detective?
Independentemente de não ser uma profissão regulamentada em Portugal, é importante que o detective privado siga um “código de honra” durante a investigação. Entre outras coisas, isto é o que deve ponderar ao contratar um detective privado:
confidencialidade: um detective privado deve preservar as informações a que tem acesso (sejam familiares ou empresariais). Por isso, ao assinar um contrato, certifique-se que existe uma cláusula de confidencialidade. Em alguns casos, confirme que não dará essa informação à concorrência.
respeitar privacidade: rastrear o carro ou o telemóvel de outra pessoa não é exactamente legal. Por isso, se um detective privado estiver disposto a prestar este tipo de serviços, ou a hackear o telemóvel de outra pessoa, está mesmo a viver na margem da lei. Está confortável com isso?
honorários: como não há honorários pré-estabelecidos, o preço de um detective privado varia muito. Portanto, tem de ver este questão logo de início. O serviço custa 500, 1000 ou 1500? Logo no início, estabeleça se existe um preço fixo ou se é um preço por hora.
extras: quase sempre os detectives privadas têm de se deslocar. Há que pagar extra por deslocações ou por tirar fotos e vídeos? Vai apresentar-lhe recibos de bilhetes de comboio, autocarro ou de combustível? Convém esclarecer este tema junto com os honorarios.
resultados: evidentemente, nenhum detective sabe quanto tempo vai demorar a fazer a investigação. No entanto, é bom estabelecer prazos e dar um limite de tempo (uma semana, duas semanas, um mês). Caso contrário, pode ficar tudo em “águas de bacalhau”, como se costuma dizer.
E pronto, estas são as nossas dicas para contratar um detective privado em Portugal. Se quer investigar o seu cônjugue, talvez seja melhor ter uma conversa franca. Ou trabalhar na sua relação e fomentar a confiança que sentem um pelo outro (a terapia de casal pode ser maravilhosa nesse sentido).
Se mesmo assim acha que contratar um detective privado é a solução mais adequada para os seus problemas, então clique no link que deixamos acima. Leia as avaliações de outros clientes e certifique-se que contrata um profissional reputado, experiente e de confiança. Porque, afinal, isto não é um filme!